Querela
E a luta recomeça
jabs espetam
grandes murros esperam
que muros de mãos se abram
cabeças negaceiam
pernas pululam
olhos travam o foco
a platéia urra!
a mente navega
em balanço de dansa
metrificando o encontro
a busca do contato e da quebra
todo esforço é inútil
o reflexo vencerá o combate
a verdadeira vontade é solta
não se confunde com o desejo
Escrevi há cerca de um mês. Achei que precisava ainda ser trabalhado. Hoje, depois que vocês saíram, olhando pra ele de novo, achei diferente.
A pergunta é:
Isto já é um poema?
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