Uma das maneiras de fazer o leitor participar da obra é dizer que algo aconteceu e suscitar dúvida sobre se realmente ocorreu ou não. Ao forjar dados, o ficcionista mostra que a realidade também é uma criação. De fato, nem mesmo o historiador é objetivo, sempre cultiva algum grau de subjetividade. Com o advento de novas tecnologias para registrar a realidade, como a máquina fotográfica, o narrador ficcional se obrigou a ser mais detalhista e, assim, passar mais a sensação do real. Ora, sabemos que tampouco a fotografia corresponde à verdade, pois também é arte, vista do jeito que se quer, sem falar que, no fundo, o narrador jamais será verdadeiro.
Godofredo de Oliveira Neto
Como fazia tempo, tá cheio de coisa nova e legal. Você tem costume de ler os comentários?
ResponderExcluirVenho divulgar meu primeiro livro de poesias - VITRAL COLORIDO – EDITORA PROTEXTO-Melissa Morgana.
ResponderExcluir“Poesias ternas, filosóficas, bem humoradas e com um toque de sensualidade”
Compra pelo site da editora: www.protexto.com.br
Envio por meio de comentário, porque não encontrei e mail
Obrigada