quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

SINGULARIDADE
ou
-ALUMBRAMENTO-
para Manuel Bandeira

Abriu-se um espaço no tempo
Abriu-se um tempo no espaço
Deu-se um silêncio no vento
Deu-se inequívoco passo

O espaço de tempo que é tempo
bem antes de ser espaço
expandiu um ponto lento
pulsando tornou-se "eu faço"

E fez-se o universo imenso
E fez-se o calor do abraço
EduardoTornaghi 

Que todos que frequentam se sintam abracados.

4 comentários:

  1. Que delícia de poema, Eduardo! Estou adorando o blog. Lerei atentamente, calmamente, para saborear devidamente. Um abraço!, e obrigada pela dica.
    Glauce.
    http://glauceguima.blogspot.com/

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  2. O poema do Tornagui é um anfitrião de primeira para quem chega no Rio de Poesia. Delicioso!
    Senti-me abraçada. Obrigada. Bjs. Vera.

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  3. A poesia e mesmo muito bandeirosa!

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  4. oi Glauce, Vera, que prazer vocês por aqui.
    Glauce se não me engano viajou né, mas Vera bem que podia aparecer para um abraço sonoro de corpo presente.
    beijos,
    ET

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